terça-feira, 6 de setembro de 2011

Formação Desportiva
Educar pelo desporto é um importante tema para sensibilizar as crianças, para a prática desportiva, satisfazendo a necessidade de viver atleticamente e assim terem a possibilidade de exprimir força e destreza que incitam a jogar, a lutar, a progredir e desenvolver o espírito ganhador.
No final do século IXX, o desporto moderno foi criado pelos Anglo-Saxónicos com o objectivo de possibilitar á classe dirigente de um país desenvolver as virtudes físicas e morais, necessárias à manutenção da sua classe como dominante.
A Formação Desportiva foi uma actividade muito importante para que as crianças tivessem uma actividade muito positiva, não só criando-se condições para que a criança seja pontual e assídua, como também na sua organização, nomeadamente com as actividades escolares, lúdicas e sociais. Pais com cultura desportiva são a garantia de uma criança vocacionada para o desporto.
Sensibilizar para a prática do desporto e nunca com o objectivo de “fazer campeões”. Os “campeões” já nascem campeões... Nesta etapa de desenvolvimento desportivo da criança, a educação atlética e desportiva serão fundamentais para quem prosseguir, mas os pais deverão ter uma atitude muito positiva.
Pretende-se que a criança exprima a sua estabilidade, alegria de viver e paixão pela prática desportiva. Deveremos incutir uma forte dinâmica de grupo, compreendendo progressivamente o que é a vivência saudável em grupo, cujos camaradas serão por eles escolhidos.
A Criança e o Jogo
A criança tem no jogo um importante meio recreativo e desportivo que deverá ser encarado como um complemento do crescimento físico, mental emocional e social, permitindo-lhe agir contra o medo e onde o prazer de participar, não só por entretimento, mas também para lhe permitir conquistas.
Numa presente sociedade egoísta, individualista e materialista deveremos tentar oferecer um máximo de condições para o desenvolvimento da sua personalidade, pelo que a competição pedagogicamente organizada deverá ser conseguida com qualidade.
A atitude da criança para com o jogo representa uma verdadeira actividade “física natural”, onde com o seu entusiasmo aplica grande parte da sua energia, fundamentalmente, a criança gosta de brincar e de jogar. O jogo é o seu mundo, absorvendo-a totalmente
A criança deve ser levada a alcançar o domínio das habilidades motoras através das próprias aptidões, estimulando assim, a sua capacidade criadora. No jogo a criança irá encontrar e vencerá algumas dificuldades, descobrirá o prazer do esforço e aprenderá a lutar para progredir. As actividades em grupo desenvolvem a sociabilização, daí a necessidade da introdução de formas de actividades que estimulem a apreciação do comportamento social, domínio de si mesmo, auto-controle e respeito ao próximo
Será nesta etapa etária que irá demonstrar grande faculdade de imitação, a aprendizagem gestual será bem evidente pelo que será muito importante que pontualmente assista a boas demonstrações, quer ao vivo ou por exibições de filmes técnicos de qualidade. Nestas idades deveremos durante a unidade de treino, proporcionar uma actividade variada, pelo que a sua organização deverá ser cuidadosa e apoiada dentro do possível por um conjunto de equipamentos didácticos.
A Importância dos Jogos na Progressão Pedagógica
Os jogos para além de contribuírem para a animação de uma sessão são também excelentes instrumentos para o desenvolvimento individual e social dos elementos de um grupo. Nestes jogos poderemos observar o comportamento individual, o relacionamento com os outros e o empenhamento. Jogar é sair da rotina.
O jogo não é um fim, mas um meio de alcançar o fim. A criança para crescer tem necessidade de ar, de luz, de movimento, precisa ainda mais de alegria e de segurança para a evolução normal. As faculdades de assimilação e adaptação são progressivas com o crescimento.
Os momentos de lazer vão dar à criança possibilidades de desenvolver qualidades paralelamente aos estudos, pelo que irão ser de grande qualidade no futuro. O jogo é uma actividade em que se participa voluntariamente, tem “leis” iguais para todos, obedece à dinâmica da vontade das crianças, é talhado à medida das suas capacidades.

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